Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Sobre

O sobrepeso e a obesidade afetam aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo. Nos Estados Unidos, dois terços da população tem sobrepeso e metade é obesa.

No Brasil, estima-se que entre 1 e 2% da população adulta apresenta obesidade grau III ou mórbida (IMC > 30 Kg/m²), mostrando que ao menos 1,5 milhão de pessoas no Brasil são obesos mórbidos.

A obesidade está associada à morte prematura, bem como o aumento do risco de diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença cardíaca e osteoartrite entre outras. Estudos demonstram que a perda de peso está associada à diminuição do risco para o desenvolvimento destas doenças.

 

Recomendações 

A cirurgia é indicada para pessoas com Índice de Massa Corpórea acima de 40 ou aquelas com IMC a partir de 35 que apresentem doenças associadas, as chamadas comorbidades.

O tratamento da obesidade com dieta, exercícios (terapias comportamentais) e medicamentos apresenta resultados relativamente ineficazes na manutenção do peso perdido. A cirurgia bariátrica  (barros = peso) é o tratamento mais eficaz para a obesidade mórbida, produzindo uma perda de peso duradoura, melhoria ou remissão de comorbidades, e proporcionando uma maior e melhor vida útil (qualidade de vida). Mais recentemente, em um contexto mais amplo, tem sido chamada  também de Cirurgia Metabólica, pois hoje sabe-se que além da perda de peso estes pacientes são beneficiados com a cura ou controle de doenças associadas à obesidade tais como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias, apneia do sono e outras.

 

Como é feita a cirurgia?

Varias são as técnicas cirúrgicas empregadas, podendo ser realizadas pelo método convencional (aberta) ou Laparoscópica. Nos últimos anos, a grande evolução está relacionada ao emprego da Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica. A associação de mínimas incisões de 05 e 03mm, e o uso do Robô que reproduz de maneira mais eficiente os movimentos do cirurgião, se traduz em menor trauma aos tecidos, menor resposta imunológica, mínimo risco de infecção, menor tempo de internação e retorno às atividades habituais e, consequentemente, melhores resultados globais quando comparado à cirurgia aberta. Saiba mais sobre os métodos de cirurgia minimamente invasiva.