Cirurgias Minimamente Invasivas

O que é

Cirurgia minimamente invasiva é uma das técnicas mais utilizadas na medicina moderna, que proporciona mínima agressão, menor trauma imunológico e melhor resultado estético e funcional. Estas são algumas das muitas vantagens, especialmente quando se refere ao sistema digestório ou aparelho digestivo. Hoje praticamente todos os procedimentos em tórax, abdome e pelve são realizados através desta técnica.

Como é feita?

A laparoscopia ou videolaparoscopia consiste no acesso à cavidade abdominal por meio de pequenas incisões e a introdução de pinças cirúrgicas e uma micro-câmera que guiará o cirurgião, permitindo realizar os mesmos procedimentos de uma cirurgia convencional ou aberta.

A mínima invasão se reflete na menor agressão aos tecidos e melhor precisão visual, uma vez que a imagem é projetada em monitores de alta resolução 20 a 30 vezes aumentada. Além disso, a cirurgia minimamente invasiva tem menor trauma imunológico, menor risco de infecção, menor perda sanguínea e, consequentemente, uma recuperação mais rápida e o retorno às atividades habituais em menor espaço de tempo.

Quais cirurgias podem realizadas através dessa técnica?

A técnica de cirurgia minimamente invasiva pode ser utilizada para corrigir problemas que acometem o esôfago, estômago, intestino, vesícula, baço, pâncreas, apêndice, etc. Também pode ser utilizada na cirurgia de obesidade (bariátrica), endometriose (parte digestiva), hérnias (inguinais, incisionais, umbilical), cirurgia de refluxo, acalásica, dentre outras. 

Métodos

Laparoscopia ou Videolaparoscopia Plus

A laparoscopia ou videolaparoscopia consiste no acesso à cavidade abdominal por meio de pequenas incisões e a introdução de pinças cirúrgicas e uma micro-câmera que guiará o cirurgião, permitindo realizar os mesmos procedimentos de uma cirurgia convencional ou aberta.
A mínima invasão se reflete na menor agressão aos tecidos e melhor precisão visual, uma vez que a imagem é projetada em monitores de alta resolução 20 a 30 vezes aumentada. Além disso, a cirurgia minimamente invasiva tem menor trauma imunológico, menor risco de infecção, menor perda sanguínea e, consequentemente, uma recuperação mais rápida e o retorno às atividades habituais em menor espaço de tempo.

Cirurgia Robótica Plus

A cirurgia robótica é um avanço da cirurgia minimamente invasiva, um dos métodos menos invasivos existentes, e proporciona ao paciente uma série de vantagens se comparada às técnicas convencionais. Hoje o Brasil já é o primeiro país da América do Sul em número de robôs em seus hospitais.

Sobre a técnica

Há dois componentes na cirurgia robótica: o console de controle onde o cirurgião atua, e uma unidade de braços robóticos que seguram os instrumentos cirúrgicos capazes de dissecar e suturar os tecidos, que atuam diretamente no paciente. Uma das hastes é equipada com uma câmera de videolaparoscopia, que oferece um visor para o cirurgião examinar as imagens em 3D e ultra definição, mostrando o local da cirurgia e os instrumentos, ou seja, o robô copia os movimentos do cirurgião em tempo real.

Uma das grandes vantagens oferecidas pela cirurgia robótica é que, durante a operação, o médico cirurgião é capaz de aproximar a visão mais do que a condição humana permitiria, além de garantir que os movimentos sejam feitos de maneira mais delicada, harmônica e estável, eliminando qualquer possibilidade de tremor.

Tudo isso resulta em menos trauma ao paciente, menor tempo de hospitalização, menor risco de infecção e perda de sangue e diversos outros benefícios.

Quem pode realizar?

É possível realizar a cirurgia robótica em diversos tratamentos, entre eles a bariátrica em pacientes com obesidade mórbida, e até mesmo cirurgias de hérnia. Cirurgias complexas, onde a laparoscopia praticamente não teria indicação, hoje são realizadas mais facilmente com o robô.

Minilaparoscopia Plus

O que é

A minilaparoscopia é uma nova técnica do método de cirurgia minimamente invasiva, que possui condições equivalentes à cirurgia laparoscópica clássica, porém com resultados estéticos muito superiores e com menor necessidade de analgesia no pós operatório.  Quando o paciente busca segurança em seu procedimento cirúrgico, essa é a alternativa mais lógica e segura.

Sobre a técnica

A minilaparoscopia difere da cirurgia laparoscópica clássica pela utilização de instrumentos com calibre muito menor, que resultam em incisões menores: de 3 a 5 mm – enquanto a clássica as incisões em geral variam de 5 a 10 mm. Isso se traduz como melhor resposta imunológica, mínimo risco de infecção, menor tempo de internação hospitalar e retorno mais precoce às atividades habituais.

Quem pode realizar?

Praticamente todas as cirurgias abdominais são possíveis de serem realizadas por esse método. Atualmente, em pacientes selecionados a minilaparoscopia pode ser empregada em:

– Colecistectomia (cirurgia para “pedra na vesícula”).

– Cirurgia para hérnia de hiato (cirurgia antirrefluxo).

– Cirurgia para hérnias inguinais.

– Laparoscopias diagnósticas e biópsias hepáticas.

– Cirurgia bariátrica.